Taques utiliza internet para obter assinaturas contra PEC

O senador Pedro Taques (PDT) tem utilizado a internet em busca de assinaturas para barrar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37/2011, conhecida como “PEC da Impunidade”, que pretende retirar poderes investigatórios do Ministério Público (MP) e estabelecer a investigação criminal como prerrogativa exclusiva da Polícia Judiciária – Polícia Federal e a Polícia Civil dos estados e do Distrito Federal.

A coleta de assinaturas está sendo realizada através do site Avaaz e até o momento já foram recolhidas 12.127. A meta é atingir o total de 15 mil assinaturas, que serão utilizadas como “arma de convencimento” junto aos senadores. A proposta já foi aprovada pela Câmara dos Deputados e, se for aprovada pelo Senado, terá vigência imediata.

Para Taques, a PEC representa um “retrocesso”. "Até cachorro no Brasil pode investigar e o Ministério Público não pode, de acordo com esta PEC 37. A proposta é um retrocesso, um retrocesso no combate à impunidade, um retrocesso no combate à corrupção”, declarou o senador no lançamento da campanha nacional "Brasil contra a impunidade: não à PEC 37/2011”, realizado em dezembro do ano passado.

Fonte: Diário de Cuiabá

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AMARRIBO Brasil é contra a PEC 37

Está em votação no Congresso Nacional uma Proposta de Emenda Constitucional, a PEC 37, também conhecida como "PEC da Impunidade", que tira o poder de investigação dos Ministérios Públicos Estaduais e Federal. Caso seja aprovada, praticamente deixarão de existir investigações contra o crime organizado, desvio de verbas, corrupção, abusos cometidos por agentes do Estado e violações de direitos humanos.

A AMARRIBO Brasil em seus 13 anos de atuação reconhece a importância do Ministério Público e se posiciona contra a PEC 37. Para João Alberto Ianhez, conselheiro da AMARRIBO, o Ministério Público é importante em todas as suas atribuições atuais. “Em muitos dos fatos ocorridos em Ribeirão Bonito o MP teve papel importante para levantarmos provas”.

A Constituição Federal permite que o Ministério Público investigue, assim também o fazem outras leis como, a Legislação Eleitoral, o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Estatuto do Idoso. O STF já proclamou que o MP também deve investigar. A proposta ainda pode impedir que outras Instituições também investiguem (Receita Federal, COAF, TCU, CPIs etc).

“A PEC é proposta por pessoas que provavelmente querem viver na impunidade e se aproveitarem ainda mais, do marasmo que envolve essas áreas. Não tenho dúvidas de que, com a aprovação desta PEC os corruptos se sentiriam mais a vontade para levarem avante seus atos com maior tranquilidade. A corrupção aumentaria de forma generalizada, principalmente em cidades de pequeno e médio porte, nas quais o Ministério Público exerce com maior ênfase o papel de investigação”, completa Ianhez.

A AMARRIBO Brasil apoia a campanha ‘Brasil contra a Impunidade’ e convoca toda a sociedade a se manifestar contra a PEC e se mobilizar para que a mesma não seja aprovada.

Assine aqui o abaixo-assinado: http://migre.me/csXhQ

Saiba mais da campanha aqui: http://www.facebook.com/brasilcontraimpunidade

*João Alberto Ianhez é membro fundador da AMARRIBO Brasil. Formado em Relações Públicas, é consultor com mais de 50 anos de experiência. Atuou como executivo na General Eletric, Bolsa de Valores de São Paulo, Grupo Feníncia e Informa Brasil. Foi Presidente do Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas (CONFERP) e do Conselho Regional de Relações Públicas – 2ª Região (CONRERP). É membro fundador e Conselheiro da Associação Brasileira de Dislexia. Autor do livro “O Combate à Corrupção nas Prefeituras do Brasil”.

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