Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais

O Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais chega à sua segunda edição com o objetivo renovado de oferecer um espaço exclusivo para a comunidade filantrópica reunir-se, trocar experiências e aprender com seus pares, fortalecendo a filantropia estratégica na promoção do desenvolvimento da sociedade brasileira.  O evento será no próximo dia 24 de outubro. O tema deste ano será “O papel transformador do Investimento Social Privado”.

Em sua primeira edição no Brasil em 2012, a partir de uma parceria entre o IDIS e o Global Philanthropy Forum (GPF), a conferência reuniu mais de 150 participantes, entre filantropos, líderes e experts nacionais e internacionais. Para mapear e discutir o papel da filantropia para o desenvolvimento do Brasil o Fórum contou com a presença de nomes como Ana Paula Padrão, Eduardo Giannetti, Jacques Marcovitch, Jane Wales, Miguel Nicolelis, Ricardo Paes de Barros, Rob Garris, Viviane Senna, e outros grandes especialistas e investidores sociais.

O GPF é um projeto do World Affairs Council, criado para construir uma comunidade de doadores e investidores sociais comprometidos com causas internacionais. Também busca estruturar, potencializar e aprimorar o caráter estratégico do investimento social privado. Por meio de uma conferência anual, um seminário de verão, eventos especiais e teleconferências, o GPF conecta doadores a causas, a estratégias eficazes, a potenciais parceiros de cofinanciamento e a emblemáticos agentes de mudança de todo o mundo.

Amarribo Brasil e Transparência Internacional

O presidente-executivo da Amarribo  Brasil, Leo Torresan, e o fundador da Tranparência Internacional, Peter Eigen,  foram  convidados a  compartilhar seus conhecimentos em palestras no fórum.

Leo participará do almoço temático com o assunto “Transparência e Boa Governança: o combate à corrupção na gestão pública”. Ele contará através da Amarribo Brasil – representante da Transparency International – como a atuação em rede e a articulação da sociedade civil pode combater à corrupção na gestão local e garantir a eficiência dos gastos públicos. Depois haverá a sessão “Em conversa com Peter Eigen” com moderação do jornalista Veet Vivarta, secretário-executivo da ANDI – Comunicação e Direitos.

SERVIÇO
Evento: 2º Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais
Data: 24 de outubro de 2013
Local:  Tivoli São Paulo – Mofarrej
Endereço: Alameda Santos, 1437 – Cerqueira César, São Paulo
Informações: (11) 3146-5900
Inscrições: http://www.forum.idis.org.br/pt/inscricoes

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Jornalista ameaçado de morte em Tucuruí

O Jornalista Welington Hugles correspondente do Jornal Diário do Pará em Tucuruí e dono do Blog Jornal de Tucuruí está sendo vítima de um plano que visa o seu assassinato.

Welington tomou conhecimento de que um grupo de pessoas incomodadas com as denuncias que faz como jornalista contra pessoas influentes em Tucuruí se reuniu para discutir o que fazer com ele, já que a sua atividade como jornalista e denuncias publicadas em seu Blog e no Jornal Diário do Pará está incomodando um grupo de pessoas na cidade.

Algumas pessoas na reunião sugeriram que dessem uma "coça" no Jornalista como fizeram há algum tempo atrás com o Radialista da Rádio Energia FM Celso Lamego. O jornalista que também fazia denuncias contra pessoas e políticos locais foi brutalmente espancado por pistoleiros encapuzados. Apesar de algumas suspeitas e vários comentários, a polícia nunca esclareceu o crime.
   
Segundo Hugles a sugestão de espancamento não foi aceita e prevaleceu a ideia de assassinato que os bandidos chamaram de "descarte". Welington conseguiu algumas provas do suposto plano para seu assassinato, inclusive uma gravação que enviou a pessoas de sua confiança e ao Folha de Tucuruí, para que se "algo" lhe acontecesse estas provas e a gravação venham à público. O grupo terrorista pode ser também o responsável pelo atentado ao Radialista Celso Lamego, já que os métodos são parecidos.
     
Caso alguma coisa aconteça ao jornalista, o Folha de Tucuruí irá publicar todas as provas na Internet. Ao mesmo tempo estamos enviando esta matéria para a Rede Amarribo e a Transparência Brasil para que todo o Brasil tome conhecimento desta ameaça à liberdade de pensamento, liberdade de expressão e este atentado contra os Direitos Humanos.
    
Era só o que faltava em Tucuruí, a volta da pistolagem e dos crimes contra a vida.
     
Esta é mais uma consequência da sensação, mais que isso, da certeza da impunidade que assola o Município.

Fonte: Folha de Tucuruí

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Saiba como fiscalizar mandatos através dos portais de transparência

Que tal começar o dia mostrando como se fiscaliza o mandato de um deputado federal ou de um senador? Para a maioria das pessoas parece bem complicado, mas na verdade não precisa nem sair de casa para saber se os nobres parlamentares estão usando corretamente o dinheiro público. Basta vontade e um computador com acesso à internet.

E foi exatamente isso que fez um pequeno comerciante de Brasília. Cansado de tantas notícias sobre desvio de verbas, uso de notas fiscais falsas para justificar gastos abusivos e até contratos falsos com empresas “laranjas”, o brasiliense Lucio Batista resolveu arregaçar as mangas e mostrar como se faz.

Em pouco tempo, Lucio descobriu vários casos de políticos desviando verba de gabinete e outras irregularidades, simplesmente cruzando as informações disponíveis nos portais da transparência da Câmara e do Senado, no site da Receita Federal, e na ferramenta Google Street View. Assim, qualquer cidadão interessado pode saber se existe mesmo uma empresa que passou nota fiscal para o parlamentar ou até se ela está no Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas, o CEIS, que reúne aquelas que estão impedidas de ter relacionamento com o poder público.

Depois de descoberta a falcatrua, o caminho é entrar em contato com o Ministério Público ou o Tribunal de Contas da União, para dar andamento a uma denúncia formal. Essas instituições de Estado têm a obrigação de checar a veracidade do que está sendo denunciado e, caso comprovada, instaurar um processo interno de investigação. Hoje, o Tribunal tem em mãos um dossiê com 20 denúncias levantadas por Lucio, que estão em fase de análise.

Através de seus canais nas redes sociais, o Canal Lucio Big, o comerciante passou até a divulgar vídeos com um passo-a-passo detalhado de como utilizar a internet para ficar de olho nos congressistas. Este ano, Lucio até lançou uma campanha virtual, a “Operação Pega Safado”, que procura sensibilizar e orientar outros cidadãos que querem fazer o mesmo. Como ele mesmo fala, “qualquer um de nós pode ser um fiscal dos gastos feitos pelos políticos e pelas autoridades”.

E então? Está esperando o quê? No site A Voz do Cidadao há diversas iniciativas no combate à corrupção. Se quiser conhecer o Lucio, basta acessar  YouTube/ldb1969 o Canal Lucio Big no YouTube ou o blog Lucio Big.

Nas páginas há inclusive um vídeo em que o próprio Lucio conta como teve a ideia de usar a tecnologia e o seu tempo livre para monitorar o que estão fazendo com o nosso dinheiro.

Quer ser um verdadeiro agente de cidadania? Acesse e mãos à obra!

Fonte: A Voz do Cidadão

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Brasileiros sonegaram R$ 300 bilhões em tributos neste ano

Até o fim do ano, o valor que deixa de chegar aos cofres públicos deverá atingir R$ 415 bilhões, o equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB).

Os brasileiros sonegaram R$ 300 bilhões em tributos até agora em 2013. A quantia supera a riqueza produzida pela maioria dos estados. Até o fim do ano, o valor que deixa de chegar aos cofres públicos deverá atingir R$ 415 bilhões, o equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB), soma dos bens e serviços produzidos no país, estima o Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz).

O Sinprofaz desenvolveu um placar online da sonegação fiscal no Brasil. Chamada de Sonegômetro, a ferramenta permite acompanhar em tempo real o quanto o país deixa de arrecadar todos os dias. Os números são atualizados constantemente no endereço eletrônico http://www.sonegometro.com.

De acordo com o estudo, se não houvesse sonegação de impostos, o peso da carga tributária poderia ser reduzido em até 20% e, ainda assim, o nível de arrecadação seria mantido. A ação faz parte da campanha Quanto Custa o Brasil pra Você?, criada pela entidade em 2009.

A contagem começou em 1º de janeiro. O valor sonegado até o momento é superior à arrecadação do Imposto de Renda em 2011 (R$ 278,3 bilhões). Na comparação com o PIB dos estados, a sonegação estaria em quarto lugar entre as 27 unidades da Federação.

Os R$ 300 bilhões que o governo deixou de receber até agora só estão atrás do PIB de São Paulo (R$ 1,248 trilhão), do Rio de Janeiro (R$ 407 bilhões) e de Minas Gerais (R$ 351 bilhões). A quantia sonegada, informa o Sinprofaz, equivale a mais do que a riqueza produzida pelo Rio Grande do Sul (R$ 252,5 bilhões), pelo Paraná (R$ 217 bilhões) e pelo Distrito Federal (R$ 150 bilhões).

Para chegar ao índice de sonegação, o levantamento do Sinprofaz selecionou 13 tributos que correspondem a 87,4% da arrecadação tributária no Brasil. Os principais tributos analisados foram os impostos de Renda (IR), sobre Produtos Industrializados (IPI) e sobre Operações Financeiras (IOF), a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), aContribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e os impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e sobre Serviços (ISS).

O Sinprofaz também incluiu no estudo as contribuições dos empregadores para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e os pagamentos de patrões e empregados ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Amanhã (25), o Sinprofaz instalará um painel móvel em Brasília com os números da sonegação. O placar circulará nas proximidades do Congresso Nacional. O sindicato também promoverá a distribuição de materiais educativos.

Por Wellton Máximo
Via Agência Brasil

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Sanjoanenses levarão exemplo de ONG para Santa Catarina

Estudantes participaram da Caravana da Cidadania, o que inspirou a abertura de nova organização

A Caravana da Cidadania, ocorrida no último dia 18 de setembro, no Centro Cultural do UniFEOB já rendeu seu primeiro fruto: sanjoanenses que participaram do evento e acompanharam o trabalho dos ativistas na cidade vão levar, para Santa Catarina, o exemplo de mobilização.

Mariana de Barros Luciano, de 18 anos, estuda Desing de Interiores no Instituto Federal, em Balneário Camboriú. Incentivada pelo pai, o empresário sanjoanense Marco Luciano, desde criança mostrou interesse pelo conhecimento de políticas públicas visando melhorias sociais. Junto do namorado, Lucas Gabriel, de 19 anos, que estuda Administração na Universidade do Vale do Itajaí, ela vai presidir uma ONG que irá atuar, no mesmo modelo da Amarribo Brasil, na região onde está estudando.

Inspiração

A Caravana da Cidadania passou por São João da Boa Vista e Águas da Prata, SP, entre os dias 18 e 19 de setembro. O foco da programação era fazer uma auditoria cívica nos órgãos de Saúde destas e de outras cidades da região, averiguando as condições do sistema de atendimento popular. O trabalho também visava o treinamento de voluntários para que se tornassem “fiscais da cidadania”.

“O que me impressionou foi o pequeno número de participantes, mesmo assim considero que uma boa semente foi lançada”, disse Marco Luciano, que acompanhou o trabalho do IFC – Instituto de Fiscalização e Controle.

A Caravana da Cidadania é um mecanismo itinerante de fiscalização, inspirado nas atividades da Amarribo, que saiu de Ribeirão Bonito-SP para ganhar destaque nacional em suas propostas. Desde então, muitos jovens têm se inspirado no trabalho para implantar ONGs em suas regiões, o que aconteceu com a sanjoanense Mariana: “Participamos como voluntários já vislumbrando a fundação de uma ONG em Santa Catarina e isso nos provocou um interesse muito maior no controle social que é feito pelo IFC e pela Amarribo”, afirmou.

O mais interessante, na opinião dos participantes, é que esse tipo de atividade não envolve vínculos partidários: “É uma ação social relacionada ao povo e não somente à política”, observou Mariana.

Data Marcada

Aproveitando a visita da Diretora de Combate à Corrupção da Amarribo, Lizete Verillo, que esteve em São João, SP, os jovens pactuaram uma espécie de consultoria para que a nova ONG seja implantada em Santa Catarina: “Temos um grande grupo de relacionamento por lá e investimos na possibilidade de realizar eventos semelhantes”, afirmou Gabriel, que ressaltou também a influência da ONG Viva São João no trabalho que foi realizado na cidade.

A futura ONG, ainda sem nome definido, já deu um importante passo para chamar a atenção depois do início de suas atividades: os sanjoanenses conseguiram marcar, para Camboriú, uma edição da Caravana da Cidadania. O evento será realizado em 21 de abril de 2014. A nova Organização também deve iniciar o projeto “Adote um Vereador”, uma proposta que faz com que integrantes do grupo acompanhem, diariamente, algum integrante da Câmara local.

Fonte: Hediene Zara – Jornal O Município

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Dia do Direito a Saber: Acesso à Informação é seu Direito

Dia 28 de setembro simboliza, desde o ano de 2002, o Dia Internacional do Direito a Saber. Esse dia surgiu quando diversas organizações de todo o mundo se reuniram em Sofia, na Bulgária, para estabelecer uma rede de colaboração pela promoção do direito de acesso à informação e de políticas voltadas para a transparência governamental.

O dia do Direito a Saber nasceu para protestar contra a maneira meramente formal e desigual com que alguns Estados, ditos democráticos, tratam o direito dos cidadãos à informação. O direito de acesso à informação é fundamental para a formação da opinião pública. Segundo a ONG Artigo 19 o “acesso a informação é um direito que fornece a chave para o exercício de vários outros direitos, especialmente os direitos econômicos e sociais”. Uma vez que o cidadão tem acesso às informações ele pode cobrar ações e medidas do poder público, com base no que conhece, exercendo o controle social e garantindo seus direitos. Quanto mais acessíveis forem as informações, mais fácil é do cidadão usá-las para garantir sua qualidade de vida.

Para Henrique Ziller, diretor do IFC – Instituto de Fiscalização e Controle e conselheiro da Amarribo Brasil, “o cidadão adequadamente informado conhece melhor seus direitos e oportunidades, e é capaz de cobrar do Governo que desempenhe de maneira adequada suas funções”.

Hoje, 28 de setembro de 2013, o Dia Internacional do Direito a Saber, ainda representa um dia de luta por esse direito. Apesar da Lei de Acesso à Informação já ter sido aprovada há mais de um ano, o direito de acesso à informação ainda não é uma realidade em muitos locais do país. “Teoricamente esse direito existe e é legal, mas alguns administradores não o reconhecem propositalmente, ou seja, não lhes é conveniente fornecer as informações que deveriam ser públicas. O administrador que se recusa a fornecer informações está mal intencionado”, diz Sérgio Ronco, jornalista e diretor da Amarribo Brasil.

“O maior problema se dá no plano municipal, no qual os prefeitos exercem o poder de maneira totalitária. Em muitos casos, controlam a Câmara de Vereadores, o Judiciário, o Ministério Público e a Polícia. Nesse ambiente adverso, o cidadão não tem como conseguir informações do Poder Público, que se utiliza de diversos mecanismos para negar os pedidos recebidos”, diz Ziller.

Para Fábio Oliva, fundador da ASAJAN e conselheiro da Amarribo Brasil, a regra deveria ser a publicidade. “Infelizmente, a publicidade tem sido exceção. Não dá para aceitar que ainda haja administradores públicos escondendo informações e documentos que, na realidade, pertencem a sociedade. A população precisa ter em mente que na grande maioria das vezes só há sigilo porque há coisa errada. Qual problema acarretaria para um gestor honesto, que não furta e que não admite corrupção, expor e divulgar suas prestações de contas? Nenhum. A maioria não divulga porque tem medo do que se possa descobrir”.

Além disso, é importante lembrar alguns requisitos indispensáveis para que o direito, de fato, seja garantido. Ziller destaca duas características essenciais da informação: “ela deve chegar ao destinatário, e deve ser compreensível. Informação que não chega ou que não é compreendida não é informação. A garantia democrática desse direito exige que toda informação chegue de maneira compreensível a todo cidadão. Páginas de sites de órgãos públicas muitas vezes assemelham-se a quebra-cabeças para cidadãos com menos instrução. Não adianta apenas “disponibilizar” informação na internet. O cidadão tem que saber como acessá-la, como chegar nela, e tem que entender o que estiver ali informado”.

As frequentes reclamações dos cidadãos que buscam informações junto ao Poder Público, mesmo após a vigência da Lei de Acesso, continuam sendo as seguintes: falta de transparência e arbitrariedade na recusa dos pedidos. Na Administração Pública brasileira existe uma grande resistência quando se fala em transparência governamental. Um dos entraves para a implementação da Lei de Acesso é a persistência de uma cultura patrimonialista, advinda da confusão entre o espaço público e o privado, que pode ser observada através das recorrentes notícias divulgadas mostrando a relutância da grande maioria dos órgãos públicos em dar publicidade aos salários de servidores públicos.

A informação é uma grande arma para a sociedade fiscalizar os gestores públicos, e por isso muitos políticos não estão interessados em fornecer informações. De acordo com o juiz Marlon Reis, fundador do MCCE – Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral e conselheiro da Amarribo Brasil, “ao participar civicamente os cidadãos passam a sentir a necessidade e a dar cada vez mais importância à liberdade de informação. Não é a toa que a primeira providência das ditaduras é sufocar os meios de comunicação”.

Devido à falta de colaboração do poder público para facilitar esse acesso, a participação social se mostra fundamental na busca as transparência. As informações públicas não serão de fato públicas senão por pressão dos cidadãos. A única maneira de se conseguir avanços na questão é por meio da pressão popular. 

A Amarribo Brasil convida a todos e todas a celebrar o Dia Internacional do Direito a Saber de 2013 solicitando cada vez mais informações aos gestores de suas cidades, lutando por esse direito e fortalecendo o processo democrático.

Quer saber mais?

Agentes públicos podem consultar o Guia de Introdução a Lei de Acesso à Informação, publicado pela CGU (Controladoria-Geral da União), que orienta a aplicação da LAI e o Manual da LAI para Estados e Municípios. A Artigo 19 também publicou um Guia Prático sobre a Lei para para políticos, autoridades e funcionários da administração pública e o Guia Liberdade de Informação para a participação e controle social da administração pública.

Para solicitar informações os cidadãos podem ainda utilizar o e-SIC (Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão), que permite que qualquer pessoa, física ou jurídica, encaminhe pedidos de acesso a informação para órgãos e entidades do Poder Executivo Federal ou o Queremos Saber, site foi criado pela Comunidade Transparência Hacker e pela Open Knowledge Foundation Brasil para facilitar o acesso às informações públicas, alizar o quanto as instituições públicas estão cumprindo a sua obrigação de disponibilizar as informações.

Fontes:

Artigo 19. Acesso à Informação: Um Guia para ONGs, Lideranças Comunitárias e Movimentos Sociais.
A Participação Social como Garantia do Direito de Acesso à Informação – EACH-USP – por Bruna Porto, Camila Alexandrino, Érica Alvalá, Érika Marques e Nicole Verillo.

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ONG de combate à corrupção economiza R$ 37 mil para Prefeitura de Analândia (SP)

A Prefeitura Municipal de Analândia (SP) vai economizar cerca de R$ 37 mil com a elaboração do Plano Diretor Sanitário, graças à atuação da ONG de combate à corrupção que atua no município, a AMASA – Amigos Associados de Analândia. Indícios de fraudes no primeiro processo licitatório realizado para contratar empresa que elaboraria o plano foram descobertos e comunicados à administração e ao Ministério Público pela AMASA, levando à anulação da licitação. A proposta vencedora no primeiro certame foi superior a R$ 128 mil.

O segundo processo licitatório realizado foi vencido pela empresa VM Engenharia de Recursos Hídricos Ltda., que vai elaborar o plano pelo valor global de R$ 91 mil. Para o presidente da AMASA, engenheiro agrônomo Vanderlei Vivaldini Júnior, a quantia economizada é significativa. “Dá para a Prefeitura de Analândia comprar mais um veículo zero quilômetro”, exemplificou.

Vivaldini explicou que a economia poderia ter sido ainda maior. Ele lembra que a FIPAI – Fundação para o Incremento da Pesquisa e do Aperfeiçoamento Industrial, ligada à unidade da USP-São Carlos, propôs realizar o serviço por R$ 78 mil. Por ser fundação pública, a FIPAI poderia ter sido contratada com dispensa de licitação.

O caso relata um pequeno exemplo, de uma única licitação e demonstra como o controle social e a participação cidadão podem garantir a eficiência da aplicação dos recursos públicos. A AMASA é integrante da Rede AMARRIBO Brasil-IFC e realiza em Analândia um excelente trabalho de acompanhamento da gestão pública e combate à corrupção.

Fonte: Fábio Oliva (Jornalista Investigativo)

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“Os Objetivos do Milênio irão fracassar se não houver ações efetivas de combate à corrupção”

Centenas de organizações de interesse público ao redor do mundo enviaram hoje uma mensagem ao Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, John Ashe, e aos líderes nacionais, solicitando medidas mais duras para garantir o fim do desvio de recursos públicos causado pela corrupção. Tais recursos poderiam ser utilizados para reduzir a mortalidade infantil, assegurar educação para todos, fornecer água potável, garantir saúde de qualidade e reduzir os danos da mudança climática. Metas essas, propostas pelos Objetivos do Milênio (ODM).

As organizações advertem que os governos deveriam tomar medidas efetivas para acabar com a cultura do sigilo, que beneficia os corruptos, e trabalhar para preencher as lacunas das leis que são tolerantes com aqueles que cometem atos de corrupção e garantem a impunidade. Os governos ainda devem acabar com as barreiras que impedem as agências governamentais recuperarem ativos roubados. As organizações fazem parte de uma rede global, a Coalizão UNCAC, que trabalha para ajudar os governos a implementar da melhor forma a Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção (UNCAC), que leva a assinatura do Brasil e que comemora 10 anos.

A Assembleia Geral da ONU está reunida hoje mais de 130 líderes mundiais e 60 ministros estão deliberando sobre o alcance dos Objetivos do Milênio e a agenda para 2015. Com este cenário, a Coalizão UNCAC – representando as 350 organizações que a compõe – enviou uma carta para o Presidente Ashe enfatizando que a corrupção é uma enorme barreira para o avanço dos Objetivos do Milênio, seja agora ou seja no futuro. A carta, assinada pelo Presidente da Coalizão, Vincent Lazatin, expressa que "a corrupção não é um crime qualquer. A corrupção causa danos irreversíveis e destrói a vida de milhares de pessoas ao redor do mundo. Prejudica o desenvolvimento econômico e gera desigualdade e injustiça. A corrupção viola os direitos humanos e a dignidade das pessoas". 

A carta inclui uma Declaração da Coalizão que recomenda decisões concretas que devem ser tomadas no Panamá, relacionadas a prevenção e combate à corrupção. Esta Declaração também foi enviada aos ministros e funcionários dos 167 países que assinaram a Convenção, e que se preparam para participar da Cúpula dos Chefes de Estado no Panamá, entre 25 e 29 de novembro de 2013. Lazatin lembra os líderes que "as pessoas ao redor do mundo estão exigindo grandes mudanças. Já é hora de agir".

Sobre a Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção (UNCAC)

A Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção (UNCAC) é o único marco legal abrangente para combater a corrupção em todo o mundo . É um acordo vinculativo entre 167 países sobre as normas e requisitos para prevenir, detectar , investigar, combater e punir a corrupção.

Sobre a Coalizão UNCAC

A Coalizão UNCAC , formada em 2006 , é uma rede de mais de 350 organizações da sociedade civil em mais de 100 países. Destina-se a promover a ratificação, implementação e monitoramento da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção.

Sobre os Objetivos do Milênio (ODM)

Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio são oito metas estabelecidas após a Cúpula do Milênio das Nações Unidas em 2000. São elas: erradicação da pobreza e da fome, educação universal primária para todos, igualdade de gênero, redução da mortalidade materna e infantil, combate à doenças, garantia da sustentabilidade ambiental e fomento de uma parceria para o desenvolvimento global.

 

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Caravana da Cidadania é realizada no interior de SP

Na semana passada, entre 16 e 21 de setembro, foi realizada a Caravana da Cidadania em quatro cidades do interior de São Paulo: Águas da Prata, Analândia, Santa Branca e São João da Boa Vista. A Caravana tem como objetivo fomentar o controle social, divulgar o direito de cada cidadão de fiscalizar e acompanhar os gastos públicos, e aproximar a sociedade do poder local. A iniciativa é do IFC – Instituto de Fiscalização e Controle –  e realizada em parceria com a Amarribo Brasil e as organizações locais da Rede AMARRIBO Brasil-IFC. A temática foi a saúde e durante a Caravana foram realizadas as auditorias cívicas na saúde de cada cidade.

Santa Branca

A primeira cidade por onde a Carvana passou foi Santa Branca, cidade de 14 mil habitantes, localizada há 95km da capital, onde está a SABAJÃO, integrante da Rede AMARRIBO Brasil-IFC. Inicialmente houve proibição por parte do Prefeito Adriano Pereiras (PT) em permitir a entrada dos integrantes da Caravana nas Unidades de Saúde. Após uma conversa esclarecendo os objetivos da auditoria o grupo foi liberado, porém, o Prefeito não permitiu que a presidente da SABAJÃO, Maria Lucia Ramos, acompanhasse os trabalhos, por conflitos pessoais. Tal fato foi repudiado e relatado por se tratar do impedimento do direito de ir e vir e do direito de exercício da cidadania de uma cidadã. Uma cópia do relatório será entregue ao Ministério Público local e à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência para que se tome as devidas providências quanto ao autoritarismo e coronelismo praticado pelo Prefeito da cidade.

Veja aqui o relatório da auditoria em Santa Branca.

São João da Boa Vista

A segunda cidade visitada foi São João da Boa Vista, que possui mais de 83 mil habitantes e está localizada há cerca de 215 km da capital. A organização Viva São João, integrante da Rede AMARRIBO Brasil-IFC forneceu todo o suporte necessário para que ocorresse tudo conforme programado. Estiveram presentes nos trabalhos alguns vereadores. O Prefeito, Vanderlei Borges de Carvalho (PMDB) e a Secretária da Saúde receberam a Caravana e o relatório da auditoria, com o conteúdo dos pontos a serem melhorados.

Veja aqui o relatório da auditoria em São João da Boa Vista.

Águas da Prata

Em Águas da Prata, estância climática vizinha de São João da Boa Vista, com cerca de 7.500 habitantes, a Caravana foi recebida na Câmara Municipal com grande mobilização local realizada pela Guará – Associação Guardiões da Rainha das Águas. Dos 9 vereadores, 8 estiveram presentes durante as, inclusive o presidente da Casa, Luiz Alberto Ferreira (PV) que acompanhou até mesmo a Auditoria na Saúde até o término dos trabalhos. O Vice-prefeito, Francisco Lima (PSDB), recebeu uma cópia do relatório e se comprometeu, junto com o Prefeito, Samuel Binati (PSC), a acatar as sugestões nele contido a fim de proporcionar uma saúde de qualidade aos usuários pratenses.

Veja aqui o relatório da auditoria em Águas da Prata.

Analândia

A última cidade por onde a Caravana passou foi Analândia, que possui pouco mais de 4 mil habitantes e está localizada há 220km de São Paulo. Houve intensa participação do poder público, tanto Legislativo quanto Executivo, durante todos os trabalhos. A Caravana foi apoiada localmente pela AMASA, integrante da Rede AMARRIBO Brasil-IFC que realiza o controle social na cidade. 

Veja aqui o relatório da auditoria em Analândia.

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Coalizão busca Reforma Política e Eleições Limpas

Uma das campanhas da cidadania que mais promete para este final de ano é a campanha Eleições Limpas, inicialmente organizada pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, o MCCE, e a Ordem dos Advogados do Brasil, a OAB.

A boa notícia é que mais uma parceria da cidadania foi articulada para dar mais força a essa movimentação da sociedade. A CNBB, a Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma Política, o Instituto Ethos, o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil – CONIC e a Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ decidiram apoiar a Campanha Eleições Limpas, formando uma coalizão nunca antes vista no país: a Coalizão Democrática pela Reforma Política e Eleições Limpas.

Sozinhas, cada uma dessas entidades mobiliza milhões de brasileiros, o que por si só já dá para imaginar a força que o grupo terá atuando em bloco.

Com isso, o movimento acaba de divulgar o texto definitivo de um projeto de lei de iniciativa popular para a reforma política, e que terá a missão de conquistar o apoio de mais de um milhão e trezentos mil cidadãos brasileiros. Alguns pontos mais importantes do texto são o fim de doação de empresas para campanhas eleitorais e estabelecimento de um valor máximo para doações de pessoas físicas; eleições majoritárias em dois turnos sendo o primeiro para voto em legendas e o segundo em pessoas; mais facilidade para tramitação de projetos de lei de iniciativa popular e que eles possam prever alterações na Constituição; maior incentivo à realização de consultas à sociedade através de referendos e plebiscitos; e promoção de uma maior participação de minorias na representação política, especialmente as mulheres.

Para conhecer o projeto acesse: www.eleicoeslimpas.org.br

Fonte: A Voz do Cidadão

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